Vovôs na web: terceira idade faz 2,2 milhões de pedidos via e-commerce no 2º trimestre

Já se foi o tempo em que o consumo da terceira idade era exclusivo das lojas físicas

De acordo com dados do Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado com foco em e-commerce, esses consumidores foram responsáveis por 2,2 milhões de pedidos de compras online no segundo trimestre de 2019, representando 5,7% do total realizado no período. Apesar do porcentual ser pequeno, esses consumidores estão dispostos a gastar mais nas compras online: o tíquete médio dos pedidos foi de R$ 429,20, valor acima da média de mercado – de R$ 413,10 no período.

“O consumidor da terceira idade ainda está dando os primeiros passos no universo das compras online, mas deve ser observado com atenção nos próximos anos. Essa faixa etária está ultimamente mais engajada com mídias sociais e comunicadores instantâneos e, portanto, representam também uma oportunidade valiosa também para varejistas”, afirma André Dias, diretor executivo da empresa.

A proporção dos gastos entre homens e mulheres é bastante equilibrada, com os vovôs ligeiramente mais empolgados para comprar online: eles foram responsáveis por 51% do volume de pedidos no período, enquanto as vovós somaram 49%.

“Esse comportamento é o contrário da média geral de mercado, em que geralmente as mulheres concentram a maior quantidade de compras. O tempo para acessar às plataformas digitais e a menor proporção de tarefas domésticas em relação às mulheres nessa faixa etária podem ser fatores que ajudam a explicar essa diferença”, finaliza Dias.

Mas afinal, quais são os principais itens que esse público valoriza na hora de comprar online? De acordo com o levantamento da companhia, as cinco categorias que concentraram maior volume de pedidos no período foram: Entretenimento (15,1%), Beleza, Perfumaria e Saúde (13,6%), Informática e Câmeras (11,5%), Telefonia (11,4%) e Artigos para Casa (10,7%),

“Com o envelhecimento da população, o acesso à internet por parte da terceira idade deve aumentar cada vez mais nos próximos anos. É fundamental que varejistas entendam o que esses consumidores esperam do mundo online a fim de fomentar uma oferta especializada cada vez mais adequada a esse público”, finaliza Dias.

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