Pesquisa aponta para crescimento de 19% em relação ao mesmo período do ano passado
Cada vez mais popular no Brasil, este ano a Black Friday deve apresentar crescimento expressivo este ano. Dados do Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, apontam para um crescimento nominal de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 3,5 bilhões. A projeção considera o faturamento total estimado para as vendas realizadas nos dias 28 e 29 de novembro, de 2019. O aumento é impulsionado pelo aumento no volume de compras realizadas – já que o tíquete médio dos pedidos deve apresentar queda em relação ao mesmo período de 2018. Ao todo, devem ser realizados 5,8 milhões de pedidos, representando aumento de 24% em relação à Black Friday do ano passado.
O tíquete médio deve ser de R$ 600, queda de 4% na comparação com o mesmo período de 2018. “Podemos afirmar que a Black Friday está cada dia mais consolidada no Brasil. Os mecanismos criados por diversas empresas para comprovar que os descontos são reais, somados à proximidade do Natal e recebimento de parcela do 13º salário pelo brasileiro, explica o otimismo do setor para um forte crescimento no número de pedidos este ano, que deve ser observado principalmente em categorias de maior valor agregado como eletrônicos e telefonia”, explica André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.
Motivos para acreditar nas perspectivas positivas não faltam. De acordo com estimativas do Compre&Confie, somente no primeiro semestre deste ano, mais de 19 milhões de consumidores fizeram pelo menos uma compra online – aumento de 35,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, uma pesquisa conduzida pela companhia com 2.705 consumidores que fizeram pelo menos uma compra pela internet no último ano mostrou que 72% deles pretendem comprar novos produtos e aproveitar as promoções da data. Outros 25% podem comprar caso as ofertas apresentem boas vantagens e apenas 4% não pretendem aproveitar as promoções. No topo dos itens mais desejados, estão: Eletrônicos (elencados por 51% dos entrevistados), Telefonia (35%), Informática (28%), Moda e Acessórios (24%) e Eletrodomésticos (23%).
“É fundamental que varejistas tenham forte planejamento e estejam preparados para atender à demanda e suprir a necessidade dos consumidores. Investir em estoques de produtos de maior demanda, infraestrutura tecnológica e melhorias de processos operacionais são pontos fundamentais para aproveitar o sucesso que a data deve trazer”, finaliza Dias.