O comércio eletrônico foi uma das coisas que mais cresceram durante a quarentena. A necessidade de isolamento fez com que mais consumidores descobrissem as facilidades das compras online e ampliou a utilização daqueles que já eram adeptos do canal.
Levantamento da ClearSale, empresa líder em soluções antifraude, aponta aumento de 63,5% nas tentativas de fraudes nos primeiro seis mês do ano, totalizando R$ 765 milhões em fraudes evitadas.
Junto com o crescimento das compras, aumentaram também as tentativas de fraudes. Os fraudadores aproveitam o descuido dos usuários para roubar dados, como CPF e número de cartão de crédito prejudicando lojistas e consumidores.
“Os fraudadores estão sempre atentos a novas possibilidades para obter dados para cometer novas fraudes, utilizando os dados de bons clientes para realizarem compras no comércio eletrônico. Por isso, é importante que os consumidores fiquem atentos aos links que clicam na internet, a ofertas imperdíveis que chegam por e-mail ou whatsapp e prestar atenção nas lojas online onde efetuam as compras, verificando seu histórico e idoneidade”, alerta Omar Jarouche, diretor de Soluções da ClearSale.
Conheça abaixo os 3 tipos de fraudes mais comuns e como evitá-los:
- Fraude efetiva ou deliberada: é o tipo de golpe quando os fraudadores utilizam dados roubados de clientes verdadeiros para realizar compras nas lojas online. Quando o real titular dos dados percebe a fraude, pode acionar a instituição financeira e cancelar a compra. Desta forma, o prejuízo fica com o lojista, que deve ter uma solução antifraude, que identifica a tentativa antes da compra ser concluída e possibilita a sua não aprovação.
- Autofraude: Nesse caso, a fraude não ocorre por terceiros, mas pelo próprio titular da conta. Após concluir a transação e receber o produto, contata a administradora não reconhecendo o valor, solicitando o estorno. É o tipo mais difícil de ser detectado, pois todos os dados são verdadeiros, mas já há tecnologia para identificá-la.
- Fraude amigável: Esse tipo acontece quando uma pessoa conhecida do titular do cartão realiza a compra, mas sem seu conhecimento ou consentimento. Para se proteger é importante não compartilhar os dados do cartão de crédito, evitando dores de cabeça futuras.