Ao todo, foram realizadas 24,5 milhões de compras no último mês, aumento de 98% em relação ao mesmo período do ano passado
O isolamento social trouxe impactos significativos para o varejo e, para não perder lucro, muitas companhias aceleraram a transformação digital para passarem a vender pela internet. Quem olhou com carinho para o e-commerce colhe os frutos do investimento: de acordo com o Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, o varejo digital brasileiro faturou R$ 9,4 bilhões em abril, aumento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado.
Ainda de acordo com a companhia, a alta reflete principalmente o aumento no número de pedidos realizados durante o mês. Ao todo, foram 24,5 milhões de compras online, aumento de 98% em relação a abril de 2019.
As categorias que tiveram o maior crescimento em volume de compras, em relação a abril de 2019, foram:
- Alimentos e Bebidas (+294,8%)
- Instrumentos Musicais (+252,4%)
- Brinquedos (+241,6%)
- Eletrônicos (+169,5%)
- Cama, Mesa e Banho (+165,9%)
Mesmo com o aumento, o tíquete médio analisado apresentou queda na comparação com o mesmo mês do ano anterior. “O mercado de varejo online está em fase de profunda mudança. O cenário de COVID-19 acelerou as vendas de categorias que até então eram pouco exploradas como, por exemplo, saúde, alimentos e bebidas e petshop, o que colabora para o crescimento do ecommece brasileiro.”, afirma André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.
Dia das mães deve colaborar para alta, gerando aumento de mais de 100% no faturamento do e-commerce
Se o e-commerce já cresce em ritmo acelerado sem datas comerciais, em maio o Dia das Mães deve fornecer uma ajuda “extra” ao varejo digital. De acordo com o Compre&Confie, as compras on-line devem atingir faturamento de R$ 5,9 bilhões, aumento de 123% em relação ao mesmo período do ano passado. “A projeção para o dia das Mães realmente é algo surpreendente, que não vejo desde os primórdios do e-commerce, com percentual de crescimento acima de 3 dígitos”, afirma Dias.
A estimativa da companhia considera o período de 25 de abril a 9 de maio e projeta que, nesse intervalo, sejam realizadas 15,5 milhões de compras online – número 139% maior do que o registrado no mesmo intervalo de 2019. Apesar de comprarem em maior quantidade, brasileiros devem gastar menos em cada transação. A companhia vê queda de 7% no tíquete médio das compras, totalizando R$ 380,23.
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