Dados divulgados pela 6ª edição do Perfil do E-commerce brasileiro, estudo realizado pelo Paypal em parceria com a Big Data Corp, mostram que o número de lojas virtuais subiu de 930 mil para 1,3 milhão em um ano
Dados divulgados pela 6ª edição do Perfil do E-commerce brasileiro, estudo realizado pelo Paypal em parceria com a Big Data Corp, mostram que o número de lojas virtuais subiu de 930 mil para 1,3 milhão em um ano. Esse é o maior salto registrado pela pesquisa, que é realizada desde 2015.
Para o diretor de Vendas e Desenvolvimento de Negócios do PayPal, empresa de pagamentos online, esse movimento faz parte de uma tendência geral de digitalização dos negócios que foi impulsionada, em grande medida, pelo distanciamento social imposto pela quarentena.
Qual o perfil das empresas que cresceram nessa pandemia?
Empreendedores que dependiam exclusivamente de pontos físicos foram desafiados a implementar funcionalidades digitais aos negócios de maneira repentina, investindo na criação de sites e na participação em marketplaces.
O levantamento não leva em consideração aquelas empresas que vendem exclusivamente por meio do marketplace, mas indica que 5,7% dos negócios analisados usam a ferramenta como um complemento aos sites.
Grande parte das empresas que compõem essa estatística está na categoria de médio e pequeno porte, faturando até R$ 250 mil por ano. Enquanto isso, a maioria das lojas analisadas, mais precisamente 55,68%, adota meios de pagamentos eletrônicos.
Qual é a previsão para o e-commerce?
A maior parte dos sites analisados na pesquisa (88,7%) consiste em pequenos negócios, que contam com até 10.000 visitas por mês. Aquelas empresas que contam com mais de 500.000 visitas por mês são apenas 8.7% do total de lojas online. O ticket médio dos produtos é de R$ 100 em 76,6% dos comércios virtuais analisados. Apenas em 10% delas o valor do ticket é acima de R$ 1.000.
Especialistas da área acreditam que, uma vez que essa realidade tenha sido consolidada e passado a fazer parte do cotidiano do consumidor, dificilmente será observada uma regressão nessa tendência.
Onde estão os novos e-commerces?
Grande parte dos sites analisados pertence a empresas localizadas em São Paulo, contabilizando 58,95% do total. Dos sites restantes, apenas 6,93% das empresas relacionadas estão no Rio de Janeiro e 6,2% localizam-se em Minas Gerais.
No mundo virtual, mais da metade dos negócios (68,63%) utiliza as redes sociais para divulgar os produtos e estabelecer um diálogo com clientes. Dentre as plataformas mais usadas estão o Facebook, com 54,18%; o YouTube, com 39,87%; o Twitter, com 30,45%; o Instagram, com 21,16%; e o Pinterest, com 4,81%.
fonte: Dino e Universo de Negócios