Números da Black Friday 2020

Black Friday movimenta mais de R$ 5,1 bilhões em compras no e-commerce, alta de 31% em relação a 2019; fraudes evitadas chega a R$ 42 milhões

Mesmo com a reabertura das lojas físicas, a Black Friday 2020 foi um sucesso no que diz respeito ao consumo dos brasileiros. Um levantamento realizado pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, mostra que o faturamento nos dias 26/11 e 27/11 foi de R$ 5,1 bilhões – valor 31% maior do que o mesmo período do ano passado.

Nos dois principais dias de vendas da data, segundo levantamento da ClearSale, o número de fraudes evitadas aumentou 68% e a companhia colaborou para garantir segurança nas transações, evitando mais de R$ 42.000.362 de prejuízo para o e-commerce.

O crescimento mostra que a data está cada vez mais consolidada no calendário do varejo nacional. Além disso, a alta é reflexo principalmente do maior número de pedidos realizados: ao todo, 7,6 milhões de compras online foram feitas durante a data, número 24,7% maior do que o registrado na Black Friday em 2019.

“O volume de vendas na Black Friday em 2020 foi um marco para história do e-commerce brasileiro, tornando-se a data com maior volume de venda já registrado no país em todos os tempos. Em alguns períodos do dia, foram registrados mais de 5 mil pedidos por minuto”, destaca André Dias, fundador da Neotrust/Compre&Confie.

Além de comprarem bastante, os brasileiros aumentaram também o valor dos pedidos em relação à Black Friday de 2019. Ainda segundo o levantamento, o tíquete médio este ano foi de R$ 668,70, valor 5,1% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

“Diferentemente das edições anteriores, as ações de antecipação das ofertas da Black Friday apresentaram resultados muito positivos em 2020. Desde o início da semana até quarta-feira, as vendas registraram variação superior a 100% em relação ao ano passado. Em contrapartida, a alta nas vendas durante o início da semana enfraqueceu os resultados durante a sexta-feira”, explica Dias.

As categorias que geraram maior volume de compras no período foram: Moda e Acessórios, Beleza, Perfumaria e Saúde, Artigos para Casa, Entretenimento e Eletrodomésticos e Ventilação. Analisando por faturamento, as classes de produtos que mais geraram receita foram: Telefonia, Eletrodomésticos e Ventilação, Informática e Câmeras, Entretenimento e Móveis, Construção e Decoração.

“Os principais estímulos para aumento das vendas da Black Friday 2020 podem ser atribuídos a entrada de novos consumidores online, digitalização de lojas físicas e aumento do consumo de bens não duráveis. O consumidor comprou de tudo na data este ano, desde um novo smartphone até menos bebidas e produtos de beleza”, analisa o executivo.

Perfil do consumidor

Em uma abordagem nacional, a Neotrust/Compre&Confie aponta que a maior das vendas parte esteve concentrada no Sudeste (61,6%). Em seguida, estão: Nordeste (15,9%), Sul (14,5%), Centro-Oeste (6%) e, por último, o Norte (2%). Segmentando por gênero, as mulheres fizeram mais compras do que os homens: elas foram responsáveis por 55,7% dos pedidos realizados, enquanto eles somaram 44,3%.

Em relação à faixa etária, a idade média do consumidor na Black Friday 2020 é de 36 anos. A maior parte das compras online foi feita por brasileiros entre 26 e 35 anos (34,6%% do total de pedidos realizados). Os que têm entre 36 e 50 anos vêm em seguida (33,2%) e aqueles com até 25 anos ocupam o terceiro lugar (18,9%). Por último, estão os consumidores acima de 51 anos (13,2%).

Fraudes

Com o aumento das vendas, há também uma maior tentativa de fraudes no pagamento das compras. Levantamento da ClearSale, empresa líder em antifraude, aponta que o valor de fraudes evitadas entre os dias 26/11 e 27/11 é de R$ R$ 42.000.362, valor 68% em relação ao ano passado.

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